O passeio era no Morro Santa Marta, localizado em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. E foram uma vez, duas, três, quatro vezes. A cada vez, conhecendo um lugar, fazendo amizades, construindo laços.
Mais detalhes da primeira visita, você pode conferir aqui.
Desde a primeira visita, tínhamos planos para o Santa Marta, por ele ser um símbolo da passagem de Michael no Brasil. É uma marca registrada. Quase todos os moradores tem uma história para contar sobre aquele dia em que Michael subiu e desceu aquelas ladeiras para filmar uma outra versão do videoclipe "They don't care about us". Que me perdoe a boa e velha prisão, mas a nossa versão é melhor!
Foi desde então, que tivemos as primeiras idéias de fazer o encontro do dia 25 no morro. E depois passou a ser a ação social, dia 26.
Foi desde então, que tivemos as primeiras idéias de fazer o encontro do dia 25 no morro. E depois passou a ser a ação social, dia 26.
Passado algum tempo, o MJFC foi responsável por organizar um encontro de fãs nesse local, no dia 11 de abril, que até então trouxe a imagem de Michael adormecida por longos 14 anos. Foi uma idéia incrível, já que deu a oportunidade a antigos e novos fãs de conhecer, ou revisitarem esse local. E o Grupo FAM, sócio de carteirinha do Morro Dona Marta, não poderia perder essa oportunidade de confraternizar e dividir esse momento com os demais fãs.
A concentração foi feita ali na praça em frente a entrada do morro, e já ali, um clima agradável envolveu os fãs na conversa, e na expectativa de conhecer o "morro do Michael".
Depois do tradicional atraso brasileiro, hahaha, os grupos começaram a subir no teleférico que hoje auxilia os moradores. E aí, quando a gente chega lá em cima, posso tentar quantas vezes for preciso descrever o que é estar lá, naquele pequeno espaço sem cobertura e sem nada, só com uma lembrança. E não vou conseguir. Só estando lá pra perceber aquele misto de vazio e mais alguma coisa que não sei dizer. (Eu disse que não saberia explicar). A cada um, essa sensação atinge de um modo diferente...
Depois do tradicional atraso brasileiro, hahaha, os grupos começaram a subir no teleférico que hoje auxilia os moradores. E aí, quando a gente chega lá em cima, posso tentar quantas vezes for preciso descrever o que é estar lá, naquele pequeno espaço sem cobertura e sem nada, só com uma lembrança. E não vou conseguir. Só estando lá pra perceber aquele misto de vazio e mais alguma coisa que não sei dizer. (Eu disse que não saberia explicar). A cada um, essa sensação atinge de um modo diferente...
Depois de conhecerem o espaço da ONG Atitude Social, do nosso amigo Pierre, todos seguiram para o Grupo ECO, onde a gente encontra mais um registro da passagem do Michael por aqui. Já ouviu falar em pequenos milagres? Pois bem, essa assinatura é um pequeno milagre, pois era pra ela ter sumido há muito tempo. E ela estava só nos esperando chegar...
Saímos de lá, mais uma vez, com a sensação de dever cumprido. E com camisetas novas! Uhul!
E fica uma lição: o morro Santa Marta não pertence a ninguém. Não pertence ao Sérgio Cabral, ou à Madonna, ou à Alicia Keys, ou quem quer seja, que queira tomar o Morro Dona Marta como troféu. Ele pertence aos moradores, que mais do que qualquer entidade ou governo, desejavam a paz. E para essa comunidade, só há um homem que tenha demonstrado respeito àquelas pessoas e, tenho certeza, creu que nesse lugar poderia haver paz e dignidade, e esse homem se chama Michael Jackson.
E fica uma lição: o morro Santa Marta não pertence a ninguém. Não pertence ao Sérgio Cabral, ou à Madonna, ou à Alicia Keys, ou quem quer seja, que queira tomar o Morro Dona Marta como troféu. Ele pertence aos moradores, que mais do que qualquer entidade ou governo, desejavam a paz. E para essa comunidade, só há um homem que tenha demonstrado respeito àquelas pessoas e, tenho certeza, creu que nesse lugar poderia haver paz e dignidade, e esse homem se chama Michael Jackson.